Seria cômico se não fosse trágico, mas a verdade é que a obra ficou cerca de um mês e meio parada devido a um mal entendido. Aqui em Bissau, há uma tradição religiosa muito importante, a qual por falta de experiência não tínhamos realizado.
Há uma espécie de “cacique”, o dono da terra (Régulo é como o chamam). Ele precisa dar a autorização pra qualquer obra que seja feita no terreno dele (no caso o bairro SP). Até grandes empresas guineenses respeitam a tradição, que consiste em fazer “sangrar a terra”.
Compramos um porco e uma galinha (os transportamos na van da embaixada) , vinho, aguardente e arroz e rumamos para a cerimônia.
O porco se soltou logo chegando no canteiro de obras, e a meninada foi atrás, uma festa hehe. Num primeiro momento, após algumas palavras de rancor por ainda não ter sido pago junto pela câmara a indenização (sim, uma semana antes nos reunímos com o ministro da educação para dar fim ao mau entendido)e por ele não gosta do presidente da Associação Amizade, a galinha foi sacrificada. Um detalhe... Se alguma parte da galinha, um órgão que eu não entendi bem qual, não fosse da cor certa, teríamos que fazer de novo...
Após foi a vez do João Vitor (o porco) ir pro beleléu. Então todos presentes tiveram que beber uma cachaça na casca de uma cabaceira (fruta típica da região), não sem antes derrubar um pouquinho na terra... Galinha e porco assados, tá feita a festa.
Agora podemos recomeçar a obra com a bênção do sr Régulo.
Eu, frango condenado e prof Humberto |
Cerimônia |
O porco se soltou logo chegando no canteiro de obras, e a meninada foi atrás, uma festa hehe. Num primeiro momento, após algumas palavras de rancor por ainda não ter sido pago junto pela câmara a indenização (sim, uma semana antes nos reunímos com o ministro da educação para dar fim ao mau entendido)e por ele não gosta do presidente da Associação Amizade, a galinha foi sacrificada. Um detalhe... Se alguma parte da galinha, um órgão que eu não entendi bem qual, não fosse da cor certa, teríamos que fazer de novo...
Após foi a vez do João Vitor (o porco) ir pro beleléu. Então todos presentes tiveram que beber uma cachaça na casca de uma cabaceira (fruta típica da região), não sem antes derrubar um pouquinho na terra... Galinha e porco assados, tá feita a festa.
Agora podemos recomeçar a obra com a bênção do sr Régulo.
Claro que uma hora ia ter uma intoxicacao. tu come de tudo, maluco..rs. abco a todos ai.
ResponderExcluirps: finalmente saiu a cerimonia. que venha o C.E
Gordooo, tinha que falar mais da cerimoniaa!!!
ResponderExcluirte amo, beeijos ;@;@
Te cuida guri, não vai pegar malária, cuida com outras pestes...Cuida com a mamba negra,formiga carnívora, os peixinhos do rio,aranhas, crocodilos, elefantes selvagens, macacos agressivos, tigres, leões,leopardos,moscas que depositam larvas nos olhos, e outros mais... Beijos nós te amamos!!!!
ResponderExcluirRealmente é muito estranho este tipo de ritual mas deve-se cumprir a tradição local e dar continuidade nos trabalhos.
ResponderExcluirEstamos com muita saudades e logo em seguida estaremos juntos. Ufa! até que enfim, a Escola poderá sair do chão. Que Deus te abençoe!!!
podia ter sido so o susto hein ja avisei o edu e o cleber estao todos preocupados....te cuida!!!
ResponderExcluiros nossos organismos sao sensiveis a quaisquer mudanças do meio de convevencia (climaticas) causam-no estranheza, ainda na alimentação. acho q vai passar bem em guine.
ResponderExcluirfale pra sua tia q os bichos os quais ela sitou chamando a sua atenção, mtos deles nao se encontram em bissau, la é tranquilo... boa sorte nas suas obras.
obs: sou desta tribo e atualmento resido aqui no Brasil fazendo faculdade.
provavelmente as pessoas q fizeram este ritual serao capazes de me conhecer...
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